A maior apreensão de drogas da história do Amazonas aconteceu na noite de domingo (1º/6). Policiais da PMAM, com apoio da Polícia Federal e da polícia peruana, interceptaram uma lancha no Rio Solimões, perto de Manacapuru. A embarcação transportava 6,5 toneladas de drogas, entre maconha skunk e cocaína.
A ação foi coordenada pela Companhia de Operações Especiais (COE) e resultou em um prejuízo estimado de R$ 270 milhões ao narcotráfico. Dois suspeitos morreram após confronto com os policiais.
Apreensão histórica no Amazonas
Segundo o comandante-geral da PMAM, coronel Klinger Paiva, a droga veio da tríplice fronteira. Além dos entorpecentes, a polícia apreendeu um arsenal de guerra.
Confira o material apreendido:
- 6,5 toneladas de drogas (maconha skunk e cocaína)
- 7 fuzis calibres 7,62 e .223
- 1 metralhadora calibre .50
- 1 metralhadora calibre 7,62
- 1 lançador de granadas
- 5.698 munições
- 102 carregadores
- 1 lancha com seis motores
- 2 celulares
- R$ 2,5 mil em espécie
Confronto no Rio Solimões
A operação começou após uma denúncia anônima. Com base em informações de inteligência, os policiais localizaram a lancha suspeita. Ao se aproximarem, foram recebidos a tiros.
O tiroteio durou cerca de 40 minutos. Após o confronto, os criminosos tentaram fugir, mas a embarcação encalhou. Dois suspeitos foram encontrados feridos e morreram após serem socorridos.
Forças integradas contra o crime
O delegado da Polícia Federal, Sávio Pinzon, destacou a importância da FICCO/AM no sucesso da operação. Ele afirmou que o trabalho conjunto das forças de segurança tem mostrado resultados efetivos no combate ao crime organizado.
O secretário de Segurança do Amazonas, Vinícius Almeida, também elogiou a atuação dos policiais. “A lancha era blindada, com armamento pesado. Só conseguimos esse resultado com união e estratégia”, disse.
Prejuízo milionário ao narcotráfico
Com a apreensão, o tráfico internacional sofreu um duro golpe. A droga e o armamento seriam usados por facções criminosas atuantes na região Norte.
O material foi apresentado em coletiva na sede da COE e será encaminhado à FICCO/AM para os procedimentos legais.
A operação reforça o compromisso das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas e à criminalidade na Amazônia.