Facções no AM estão desesperadas por causa de apreensões e prejuízos

Os ataques terroristas que estão acontecendo desde a noite desse sábado (5/6) em Manaus tem como pano de fundo não apenas a morte de um traficante. Para a polícia, o prejuízo financeiro causado às facções com as apreensões de drogas também é outro motivador.

Só no ano passado, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), foram mais de 19 toneladas de drogas apreendidas. Este ano, só na Base Arpão, que foi instalada no Rio Solimões, principal rota de escoamento do tráfico da Colômbia para o Brasil, as apreensões renderam um prejuízo de mais de R$ 91 milhões aos traficantes.

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O cerco ao tráfico de drogas tem sido apertado pela SSP-AM. E isso, além das apreensões, tem levado muito criminoso para a cadeia e, alguns, que decidem enfrentar as forças de segurança, acabam morrendo em confronto com a polícia.

“Isso é uma reação do tráfico de drogas e a todas as ações de enfrentamento que nós estamos fazendo a essas atividades criminosas. O estado do Amazonas no ano passado fez uma apreensão recorde de drogas, 19 toneladas. Só nesse ano, de janeiro a maio, já foram apreendidas 11 toneladas. E já foram apreendidas, de janeiro a abril, 832 armas”, disse o governador Wilson Lima durante live nas redes sociais, na tarde deste domingo (6/6).

Apreensões

Das 11 toneladas já apreendidas este ano, boa parte foi tirada de circulação ainda em rota de deslocamento para Manaus. Tudo graças ao trabalho de inteligência da SSP-AM.

Este ano, além da das apreensões feitas na Base Arpão, muitos carregamentos foram apreendidos escondidos na mata.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), no estado, a maconha corresponde a 93% das apreensões de drogas, com 17,8 toneladas apreendidas. A cocaína corresponde aos 7% restantes, o equivalente a 1,3 tonelada.

Os municípios do interior concentraram a maioria das apreensões, com 16,3 toneladas, que correspondem a 85,3% das apreensões. Já na capital, foram apreendidas 2,8 toneladas, que correspondem aos 14,7% restantes.