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- STJ julga liberdade da mãe e irmão de Djidja Cardoso.
- Condenação por tráfico foi anulada por falha processual.
- Réus estão presos há mais de um ano sem sentença válida.
- A defesa diz que não há razão para manter prisão preventiva.
Manaus (AM) – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai analisar, entre os dias 11 e 17 de dezembro, o pedido de liberdade da mãe de Djidja Cardoso, Cleusimar Cardoso, do irmão dela, Ademar Cardoso, e de Hatus Moraes Silveira e Verônica Seixas. O julgamento ocorrerá em sessão virtual da 6ª Turma da Corte.
Os quatro foram condenados a mais de 10 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. No entanto, uma falha processual levou o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) a anular a sentença e reabrir a fase de instrução do processo.
Família de Djidja aguarda decisão do STJ
Segundo a defesa, a anulação da condenação mostra que as prisões não se justificam mais. Cleusimar e Ademar estão presos há um ano e cinco meses. Já Verônica cumpre medida com tornozeleira eletrônica há mais de um ano, mesmo sem risco concreto, segundo os advogados.
“Todas as decisões que mantiveram esses réus presos se baseiam em perigo abstrato. Eles não são traficantes, eram dependentes químicos”, afirmou a advogada Nauzila Campos.
Reviravolta no caso Djidja Cardoso
A ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, foi encontrada morta no fim de maio de 2024. A principal suspeita é que ela tenha sofrido uma overdose de cetamina, mas o laudo oficial do IML ainda não foi divulgado.
Com a sentença anulada, a defesa acredita que os réus possam responder em liberdade. “As provas se tornaram cada vez mais inválidas e questionáveis. Não há razão para manter essas prisões”, reforçou a advogada.
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