O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro que investiga manipulação num jogo do Campeonato Brasileiro de 2023.
Mais de 50 agentes realizam diligências no Rio de Janeiro e em cidades de Minas Gerais para cumprirem 12 mandados de busca e apreensão.
Além da casa de Bruno Henrique e do Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, ambos na zona Oeste do Rio, e da sede social do clube na Gávea, zona Sul, há ações também nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Vespasiano e Ribeirão das Neves.
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Além do atleta, a PF investiga parentes do jogador, entre eles o irmão Wander Nunes Pinto Junior; a cunhada dele, Ludymilla Araujo Lima; e a prima, Poliana Ester Nunes Cardoso; e amigos, identificados como Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim, residentes em Belo Horizonte, cidade natal do atacante. Todos são ex-jogadores ou jogadores amadores de futebol.
A investigação teve início a partir de um relatório da IBIA (Internacional Betting Integrity Association), entidade internacional que também embasou a investigação em curso na Inglaterra sobre Lucas Paquetá.
Três empresas notaram apostas num volume fora do comum em cartões a serem tomados por Bruno Henrique contra o Santos, no dia 1 de novembro de 2023, pelo Brasileiro, para beneficiar apostadores que, segundo a investigação, foram feitas por amigos e parentes do jogador.
Na partida do ano passado, disputada em Brasília, Bruno Henrique levou amarelo por falta em Soteldo aos 50 minutos do segundo tempo, quando o Flamengo já perdia por 2 a 1 (placar final da partida). Ele reclamou do cartão de forma acintosa com o árbitro Rafael Klein e imediatamente foi expulso.
Com informações do GE e do Bom Dia Rio / Foto: Reprodução/ Ruano Carneiro / Getty Images