Operação policial no Amazonas prende 22 foragidos perigosos

Uma operação policial prendeu 22 foragidos perigosos no Amazonas. A ação, chamada de Operação Convergência, foi realizada entre os dias 22 e 24 de julho. A Polícia Civil liderou os trabalhos, com apoio da Polícia Militar, Ministério da Justiça e setor de inteligência estadual.

Segundo os delegados responsáveis, os presos estavam envolvidos em crimes como tráfico de drogas, homicídio e latrocínio. A maioria das prisões ocorreu em Manaus, mas também houve capturas em cidades do interior, como Maués e Coari.

Quem são os suspeitos presos no Amazonas

Entre os detidos está César Santos Guimarães, de 36 anos. Ele foi condenado a 13 anos por tráfico e tentativa de homicídio. Outro preso é Pablo Henrique Ribeiro, 23, acusado de tentativa de homicídio. Já Sidney Miranda Ribeiro, de 42 anos, foi capturado por latrocínio.

Também foi preso Gilmar Cardoso Nascimento, de 40 anos, foragido do Amapá por homicídio. Uma mulher, condenada a mais de 16 anos por tráfico, foi flagrada com drogas e arma de fogo.

Crimes graves e disputas por território

De acordo com a polícia, os alvos atuavam em áreas dominadas pelo tráfico. Um dos presos havia tentado matar uma pessoa em Valparaíso, zona norte de Manaus, em 2012. A vítima sobreviveu, e o criminoso estava foragido desde então.

Outro caso ocorreu na Colônia Terra Nova. Um homem agrediu uma pessoa em uma suposta briga de bar. Ao ser preso, estava com uma arma e drogas. “Não são prisões banais”, afirmou o delegado Fábio Aly.

Como foi a operação policial

O delegado Guilherme Torres explicou que a ação foi planejada com antecedência. O briefing aconteceu no Comando de Policiamento Especializado (CPE). A Polícia Militar cercou os alvos e impediu fugas.

“Todos os mandados foram cumpridos com sucesso. Não houve intercorrências”, disse Torres. A operação contou com apoio do Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça e da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).

O que a polícia já sabe

• Todos os presos têm envolvimento com crimes graves.
• Alguns já tinham condenações anteriores por tráfico e homicídio.
• As prisões ocorreram sem resistência ou fugas.
• Os detidos devem cumprir pena em regime fechado.

Segundo a Polícia Civil, novas fases da operação podem ocorrer nos próximos meses. O objetivo é desarticular grupos criminosos que atuam no estado.

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