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Justiça condena ‘Mano G’ e Marcos Paulo por chacina no Compaj em 2002

por Raphael
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Gelson Lima Carnaúba, o “Mano G”, e Marcos Paulo da Cruz, acusados da morte de 11 detentos e um agente penitenciário, no dia 25 de maio de 2002, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foram condenados após julgamento realizado pela 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus. Francisco Álvaro Pereira foi absolvido pelo Conselho de Sentença.

Gelson Lima Carnaúba foi condenado à pena de 48 anos de prisão em regime fechado por nove homicídios qualificados, enquanto Marcos Paulo da Cruz foi condenado por oito homicídios qualificados, com a pena sendo dosada em 32 anos de prisão em regime fechado. Marcos responde ao processo em liberdade e assim vai continuar até o trânsito em julgado da sentença.

Leia mais: Mano G e mais dois são julgados por massacre no Compaj

O julgamento da Ação Penal n.º 0032068-47.2002.8.04.0001 começou na segunda-feira (26/09) pela manhã e foi encerrado às 5h30 desta quarta-feira.

A Sessão de Julgamento foi presidida pelo Juiz de direito Rosberg de Souza Crozara. O Ministério Público esteve representado pelos promotores de justiça José Augusto Palheta Taveira e Lilian Nara Pinheiro de Almeida.

O réu Gelson Lima Carnaúba teve em sua defesa o advogado Ercio Quaresma Firpe. O réu Francisco Álvaro Pereira foi defendido em plenário pelo advogado José Maurício Neville Junior. O defensor público Lucas Matos atuou na defesa de Marcos Paulo da Cruz.

Com informações do TJAM / Foto: Raphael Alves – TJAM

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