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- Mulher de 31 anos é presa após ameaçar mãe e irmão em Sobral.
- Ela fingiu ser de facção criminosa para expulsar a família de casa.
- Investigação revelou que as mensagens da falsa integrante de facção eram da própria filha.
- Suspeita foi autuada por ameaça, extorsão e descumprir medida protetiva.
Sobral (CE) – Uma mulher de 31 anos foi presa após fingir ser integrante de facção criminosa para ameaçar e tentar extorquir a própria mãe, de 50 anos, e o irmão, de 20, nesta segunda-feira (24).
Segundo a Polícia Civil, a falsa integrante de facção enviou mensagens dizendo que fazia parte de um grupo criminoso e exigiu que a mãe e o irmão deixassem a casa onde moram.
Mulher finge ser de facção para expulsar mãe de casa
Os familiares procuraram a polícia depois de receberem as ameaças. As mensagens diziam que a residência deveria ser desocupada, o que deixou a família em pânico.
Após investigação, os agentes descobriram que os recados não vinham de criminosos, mas sim da própria filha da vítima. Ela usou o nome de uma facção para tentar intimidar a mãe.
Suspeita já tinha medida protetiva e descumpriu ordem
A polícia informou que a mulher já estava proibida de manter contato com a mãe por causa de uma medida protetiva em vigor. Mesmo assim, ela voltou a ameaçar a vítima.
Com a confirmação de que as mensagens partiram da filha, os policiais cumpriram a prisão e levaram a suspeita para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Sobral.
Falsa integrante de facção é autuada por extorsão e ameaça
Na delegacia, a mulher foi autuada pelos crimes de ameaça, extorsão, descumprimento de ordem judicial e violência doméstica e familiar contra a mulher.
O caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil do Ceará, que deve aprofundar as investigações. Denúncias anônimas podem ser feitas aos canais oficiais da corporação, como o Disque-Denúncia da Polícia Civil.
Violência doméstica e extorsão podem ser denunciadas
Casos de ameaça, extorsão e violência contra a mulher podem ser denunciados pelo 190 da Polícia Militar ou pelo telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher.
A orientação é que vítimas e familiares procurem ajuda o quanto antes para evitar que as agressões se repitam ou aumentem de gravidade.
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