Na gestão de Eduardo Braga (MDB), entre 2003 e 2010, o Amazonas deixou de aplicar cerca de R$ 2,8 bilhões em infraestrutura, por meio de 16 projetos que seriam parcialmente financiados por fontes federais e beneficiariam diretamente a população.
O motivo seria a ausência da apresentação de documentos exigidos pelos tomadores, perda de prazo e não cumprimento dos requisitos legais e, por isso, as operações de financiamento foram ‘descontinuadas’. Os dados são do portal de Acompanhamento de Operações da Caixa Econômica Federal, responsável por intermediar as transferências da União.
Os projetos não chegaram à fase de liberação de valores por não avançarem nas nove etapas de tramitação que compõem o processo antes da liberação das parcelas financeiras. Entre as operações que foram ‘descontinuadas’, estava o conjunto batizado de ‘Eduardo Braga’, que previa a construção de 7500 unidades habitacionais.
Em 2010, a implantação do Monotrilho Trecho Norte – Centro, um projeto de mobilidade urbana que beneficiaria integralmente a população da capital, foi identificada como a obra mais cara do catálogo, com investimento total de R$ 1,46 bilhão, sendo R$ 600 mil, financiados a partir do Pro-Transporte.
De acordo com o portal da Caixa, o projeto avançou até a etapa cinco na tramitação (governança externa), mas depois, estacionou, sem que a obra fosse iniciada.