O corpo da criança Raquel Castro de Nascimento, de 7 anos, foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), assim como o laudo médico que apontou a causa da morte. De acordo com o IML, a menina morreu por falta de oxigênio no cérebro e asfixia. O exame macroscópico foi feito ontem e não foi detectado nenhum vestígio de violência física ou sexual na criança.
A suspeita de estupro surgiu depois que Raquel deu entrada no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Galileia, por volta das 7h40 de ontem, mas morreu ainda na unidade hospitalar. Os médicos desconfiaram que a menina poderia ter sido abusada e o corpo foi encaminhado para o IML, onde foi realizado exames complementares para saber a causa da morte.
Mesmo com o resultado negativo, foram colhidas amostras de DNA e de secreções das partes íntimas da criança para serem submetidas a nova perícia.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) acompanha o caso. O delegado titular da especializada, Paulo Martins, disse que o resultado final dos exames será fundamental para dar prosseguimento às investigações.
