Um adolescente de 16 anos foi apreendido por policiais de Manacapuru, no final da tarde de sexta-feira (16), após enganar um “amigo” para extorquir dinheiro da vítima. O caso aconteceu no município de Manacapuru e foi deflagrado por policiais da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) do município.
Coordenados pela delegada Roberta Merly, titular da unidade policial, os agentes apreenderam, em flagrante, o adolescente de 16 anos, no bairro da Liberdade, por ato infracional análogo ao crime de extorsão.
Conforme a delegada, o infrator inventou para o colega, outro jovem de 19 anos, que trabalhava para um traficante e devia dinheiro a ele. Para sensibilizar o rapaz, o infrator ainda disse que, caso ele não o traficante, o suposto “bandido” mataria a filha do adolescente, uma bebê de três meses. Na ocasião, o jovem, com receio do que poderia acontecer com a criança, emprestou R$ 500 ao adolescente para que ele quitasse a dívida.
Após encontrar facilidade na primeira tentativa, o menor de idade usou a figura do traficante para intimidar e ameaçar a vítima. “O adolescente confessou o crime e nos relatou que passou a mandar áudios e mensagens ao colega, dizendo que o traficante, para o qual ele alegava trabalhar, estava exigindo mais dinheiro e caso os valores solicitados não fossem repassados, a vítima seria morta”, explicou a delegada.
Ao todo, a vítima foi extorquida cinco vezes, entregando ao adolescente cerca de R$ 5 mil. Quando não tinha mais dinheiro para dar ao infrator, procurou a delegacia para denunciar a situação.
“Enquanto a vítima registrava o Boletim de Ocorrência (BO), ela recebeu mensagens do menor de idade, momento que acionamos a equipe de investigação, marcamos um encontro com o infrator e nos deslocamos até o local marcado. No endereço, encontramos ele em posse do aparelho utilizado para praticar as ameaças e intimidações, e demos a voz de prisão em flagrante”, finalizou a delegada.
Procedimentos
O adolescente irá responder por ato infracional análogo ao crime de extorsão. Após os procedimentos cabíveis, ele permanece apreendido na delegacia, aguardando a decisão de liberação ou internação do Ministério Público.
Com informações da Assessoria