Com a prisão de Jeferson George de Souza, de 34 anos, a polícia solucionou o assassinato da engenheira Adreia Defaveri Vasconcelos, de 45 anos, e descobriu que o suspeito era funcionário da vítima e que ele teria cometido o crime por não aguentar as pressões da patroa. O corpo da engenheira foi encontrado dentro do próprio carro, no último sábado, dia 4, no estacionamento do Hospital 28 de Agosto, na zona Sul.
“Andrea emprestava dinheiro e o Jeferson trabalhava para ela fazendo as cobranças. Ele contou que estava sendo muito pressionado por causa de algumas cobranças que ele não conseguia fazer. Na véspera ambos se encontraram em frente a um condomínio no Santo Agostinho. Lá ele entrou no carro e cometeu o crime”, contou Paulo Martins, delegado de homicídios.
O caso foi solucionado graças as imagens dos circuitos de câmeras do Hospital 28 de Agosto, que permitiram a polícia ver o suspeito saindo do carro da vítima e pegando um mototáxi.
“Nós descobrimos quem era o mototaxista e ele nos levou até o condomínio no Santo Agostinho, onde tinha deixado a moto dele. Lá, puxamos as imagens das câmeras e vimos quando ele entrou no carro da vítima. Inclusive teve um momento em que o alarme meio que ligou. Acreditamos que foi no momento em que ele matava ela”, disse Martins.
Após o crime, Jeferson teria rodado pela cidade antes de decidir abandonar o corpo dentro do carro no 28 de Agosto.
Contradição
Segundo Paulo Martins, Jeferson disse que vinha sendo ameaçado pela engenheira por causa das cobranças que ele não conseguia fazer. Mas nós conversamos com a outra pessoa que trabalhava para ela, e soubemos que o perfil dela não era ameaçador.
De um lado temos o Jeferson dizendo que Andreia era ameaçadora e, do outro, a outra funcionária que disse que ela era uma pessoa tranquila. “O que importa é que esclarecemos mais esse caso”, concluiu Paulo Martins.