Após 15 dias de investigação a Delegacia de Homicídios solucionou a morte do menino Renan Souza da Gama, de 10 anos, e de Walcimara da Cruz Vasconcelos, de 23 anos. Ambos foram assassinados por traficantes no dia 9 de janeiro e estão relacionados.
A solução dos dois casos começou a partir da morte de Walcimara, que foi torturada e depois baleada a sangue frio em um terreno no bairro Tancredo Neves, na zona leste. A execução dela inclusive foi filmada pelos bandidos.
“Nós descobrimos que esse bando sequestrou a Walcimara porque ela fazia parte da facção rival aos assassinos. Depois que eles torturaram e ela falou sobre as bocas na rua onde ela morava, eles a executaram”, contou o delegado Charles Araújo, delegado adjunto de Homicídios.
Walcimara foi morta na madrugada do dia 9. Nesse mesmo dia, já no final da tarde, os criminosos que a assassinaram montaram uma emboscada na rua Amazonas, no Novo Aleixo. O Alvo eram dois traficantes. Eles foram baleados mas na ação, um dos tiros atingiu o menino Renan.
“Nos ouvimos os dois que seriam o alvo do bando. Depois nós conseguimos identificar todos. São seis envolvidos. Um já tinha sido preso dois dias depois com arma pela PM, os outros três nós capturamos nessa quinta-feira e dois ainda estão forafidosa.
Vinícius Ferreira dos Santos, de 20 anos, foi o suspeito preso pela Polícia Militar no dia 11, com arma. Na ocasião da prisão ele ainda não tinha dito identificado como participante da morte de Renan e Walcimara.
Nessa quinta-feira, dia 23, foram presos em cumprimento a mandados de prisão Gabriel Freitas dos Reis, de 21 anos, José Roberto Praia da Silva Filho, de 31 anos, além de um outro suspeito que a polícia não revelou o nome para não atrapalhar as investigações.
“Todos já estão com as condutas definidas na ação. É mais um caso praticamente encerrado”, frisou Martins que ainda precisa prender os dois envolvidos que estão foragidos.
Os dois que ainda precisam ser presos são Arthur Muniz Guimarães, de 23 anos, o “T1”, e João Paulo da Silva Quintino, de 21 anos, conhecida como “Gerson”.