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Presídios são vistoriados após foguetório do CV

por policia24hAM
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Um dia após o foguetório promovido pela facção criminosa Comando Vermelho em Manaus, o Gabinete de Crise da Segurança Pública determinou a vistora de três unidades prisionais instaladas no complexo de presídios localizados na BR-174. A ordem partiu do governador Wilson Lima, que está em Brasília para encontro com o presidente Jair Bolsonaro.

As unidades inspecionadas foram o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e os Centro de Detenção Provisória 1 e 2.

“O Sistema Integrado de Inteligência monitora tanto a parte do sistema prisional quanto a parte de rua. Qualquer alerta é comunicado de imediato ao secretário e demais integrantes do Sistema, que repassa ao chefe do Executivo para a ativação ou não do comitê”, informou o coronel Anézio Paiva, secretário executivo de Segurança Pública.

Operações

Após a instalação do Gabinete de Crise outra medida adotada para controlar a ação dos criminosos foi deflagrar a operação Guardião. Diversas barreiras de fiscalização foram montadas pela cidade, além de incursões em regiões alvo de denúncias de tráfico de drogas.

As primeiras ações aconteceram ainda na noite de segunda-feira, dia 10, quando todo o efetivo da SSP, inclusive policias cedidos para os outros poderes foram convocados a se apresentar e ficar de prontidão.

Mais de 20 prisões e a apreensão de 12 armas de fogo foram registradas na cidade após o reforço do policiamento.

Entre os casos, um trio investigado pela autoria de pelo menos dez homicídios foi preso durante operação da Secretaria de Segurança Pública na zona leste. Com eles, quatro armas de fogo foram encontradas.

Suspeitos foram detidos pela 24ª Cicom no Centro – Divulgação

Na zona sul, policiais da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) prenderam cinco homens que estavam soltando fogos na cidade. O caso foi encaminhado para o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), da Polícia Civil.

“Estamos com a força total do Sistema de Segurança e essas operações não têm tempo para acabar. O Sistema não fala em facção, mas em criminosos. Qualquer pessoa que faz frente ao Estado é tratada como criminoso, e será combatido como tal”, reforçou Paiva, durante entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira, dia 11.

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