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Sanfoneiro é preso suspeito de estuprar enteada de 11 anos

por Raphael
Publicado: Última atualização em
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Foi preso pela Polícia Civil do Amazonas um sanfoneiro de 33 anos suspeito de estuprar a enteada de 11, que estava desaparecida desde o último sábado (17). A criança desapareceu da casa do pai, localizada no bairro Grande Vitória, zona Leste de Manaus e familiares a localizaram após descobrirem mensagens amorosas enviadas pelo detido à menor.

O tio da vítima falou ao jornalistas que estranhou o sumiço da menina, já que ela sempre foi uma criança reservada. De acordo com ele, no domingo pela manhã, quando ela ainda não havia aparecido, seu irmão descobriu mensagens do suspeito insinuando, inclusive, que seria marido da menor.

A família foi até a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), onde o pai da criança apresentou “prints” de imagens retiradas de um telefone onde era possível ler uma conversa entre a filha e o sanfoneiro, que era ex-companheiro da mãe da criança, morta em janeiro deste ano, vítima de covid-19.

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Durante a primeira diligência policial na casa do sanfoneiro, o suspeito negou que tivesse qualquer culpa na situação ou envolvimento com a criança. A quadro mudou, no entanto, após uma denúncia anônima apontar um endereço onde os familiares poderiam encontrar a menina, na casa de um tia do sanfoneiro situada em Santa Etelvina, bairro na zona Norte da capital amazonense.

Antes que pudessem se dirigir até o endereço informado, o próprio sanfoneiro apareceu na casa do pai da criança, em companhia da menor e foi detido para ser ouvido pela Polícia. Em depoimento, ele confirmou ter “se deitado” com a menina, que também ouvida pela equipe da DEPCA e confirmou aos policiais ter consumado o ato sexual com o ex-padrasto.

Sanfoneiro preso pode ter relacionamento antigo com enteada

A suspeita é que os encontros aconteciam, pelo menos, desde a morte da mãe dela, em janeiro, mas o pai acredita que os abusos tenham começado a acontecer quando ela ainda estava viva e levantou a possibilidade de ela ser conivente com o crime. O sanfoneiro foi afastado da menina e sua irmã mais velha, de 13 anos, pelo Conselho Tutelar, que entregou a guarda das crianças ao pai biológico.

“Pelos relatos, até a mãe quando era viva era conivente com esses abusos e sabia. A minha filha estava na casa da tia dele nesse final de semana e (a tia do suspeito) foi conivente com a situação. Isso pode estar acontecendo até há anos, pois eu confiei que a mãe estava cuidando das minhas filhas e isso aconteceu. Quando ela fugiu, ainda chegou até a levar roupas, bolsa e aparelho celular. Foi tudo planejado”

Pai da criança

Algumas das mensagens encontradas onde a menor e o padrasto conversavam podem reforçar a tese. Segundo o tio da criança, a jovem chegou a falar para o ex-padrasto que o amava, em conversas anteriores ao desparecimento. As conversas do dia do sumiço, no entanto, foram apagadas.

O caso foi apresentado na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), onde foram adotados os procedimentos cabíveis.  O suspeito deve responder por estupro de vulnerável.

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