denúncia

Um maníaco sexual vem se passando pelo cantor de arrocha “Kinho Barão” e tem assediado diversas mulheres por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Uma das vítimas, uma costureira de 21 anos, que mora em Manaus, no Amazonas, entrou em contato com o site Polícia 24h para denunciar o caso.

Tudo começou no último dia 10 de março. A vítima estudava quando recebeu uma mensagem de texto de um homem. Ela achou que o conhecia e resolveu responder.

O homem começou a elogiá-la e ela agradeceu. Foi então que a costureira resolveu perguntar de onde se conheciam e como ele tinha conseguido o número do telefone dela.

A vítima conta que o homem ignorou sua pergunta e, logo em seguida, iniciou o assédio: primeiro ele perguntou se ela queria ganhar dinheiro. A costureira perguntou como e o maníaco respondeu que passando fotos íntimas.

“Tá louco? Não vou fazer isso, acho que você procurou a pessoa errada”, respondeu a costureira ao maníaco.

Mesmo com a negativa da vítima, o assediador insistiu e mandou fotos de outras mulheres peladas, dizendo serem mulheres que haviam topado sua proposta em troca de dinheiro.

Nesse momento, a costureira de 21 anos bloqueou o maníaco no WhatsApp.

Maníaco se passa por cantor

Fizemos contato com o maníaco pelo telefone repassado pela costureira. O mesmo alegou ser casado e que a vítima estaria mentindo. Em seguida bloqueou o contato da reportagem.

Mas fomos atrás e descobrimos que o maníaco se passava por produtor de eventos e até mesmo pelo cantor de arrocha “Kinho Barão”. Isso só foi possível graças ao anúncio publicitário (flyer) que o suspeito usava no perfil do WhatsApp. Ele era da empresa “Léo Produções”, que se dizia divulgadora do trabalho de “Kinho”.

Fizemos contato com o artista, que ficou perplexo e indignado com a história. O cantor, inclusive, disse que acionaria seus advogados para chegar ao maníaco.

Segundo a esposa de “Kinho”, que também é cantora da banda “Gatinha do Arrocha”, o suspeito chegou a procurá-los para negociar shows em Manaus. Ele se identificou como “Léo”, dono da “Léo Produções”, mas as negociações nunca avançaram. “Agora fiquei em dúvida, se o cara trabalha mesmo com bandas”, disse a cantora ao saber da história de assédio.

Assédio não foi denunciado

A costureira que trouxe a história até o site Polícia 24h disse que não procurou a polícia para denunciar o caso. Ela achou melhor deixar para lá.

Ela preferiu que as pessoas soubessem do caso para se precaver, principalmente as mulheres. “Por mais que hoje em dia seja difícil o trabalho, nós mulheres precisamos nos valorizar e tomar mais cuidado com esse tipo de pessoa”, finalizou.