Rochedo (MS) – Higor Thiago Santana de Almeida, de 31 anos, teve a prisão preventiva decretada nesta terça-feira (11), após audiência de custódia. Ele é o principal suspeito de matar a ex-namorada, o filho dela e a sogra a facadas e incendiar a casa da família no bairro Parque dos Diamantes, em Rochedo, a 80 km de Campo Grande.
Triplo homicídio seguido de incêndio
O crime aconteceu na noite de domingo (9). Câmeras de segurança flagraram o suspeito circulando pela rua da casa pelo menos três vezes antes do incêndio. Minutos depois, o fogo tomou conta da residência e vizinhos tentaram socorrer as vítimas.

As vítimas foram identificadas como Rosimeire Vieira de Oliveira, de 37 anos; Irailde Vieira Flores, de 83; e Bruno de Oliveira Gonçalves, de 14. Segundo a perícia, os três ainda estavam vivos quando o fogo começou, pois havia fuligem nas vias respiratórias.
Suspeito já era conhecido da polícia
De acordo com a Polícia Civil, Higor tem mais de dez registros por crimes como lesão corporal, ameaça, cárcere privado e tentativa de homicídio. Ele já havia sido investigado por esfaquear uma ex-namorada 37 vezes e manter mulheres em cárcere.
O delegado Jarley Inácio de Souza afirmou que o histórico de Higor mostra uma escalada de violência desde os 18 anos. “Pela vida pregressa, o autor se trata de um psicopata. Sempre com violência, principalmente contra mulheres”, declarou.
Motivação seria o fim do relacionamento
Higor e Rosimeire haviam namorado por quatro meses e estavam separados há duas semanas. Segundo a polícia, ele não aceitava o fim do relacionamento e insistia em reatar, mesmo sem fazer ameaças diretas. Familiares da vítima já haviam alertado sobre o perigo, devido ao histórico violento do suspeito.
Rosimeire foi atacada logo na entrada da casa, com ferimentos no tórax e pescoço. Bruno foi encontrado entre a sala e o quarto, com três facadas. Irailde estava na cama, com seis perfurações, sendo cinco no pescoço e uma no tórax.
Suspeito foi preso em casa
Após o crime, a Polícia Militar encontrou Higor tranquilo em casa. Ele entregou o celular e autorizou a análise dos dados. Uma camisa rasgada com vestígios de sangue foi achada perto do muro da casa das vítimas. Também havia sangue na calça, na bota e em uma faca, reconhecida por conhecidos como sendo dele.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. A perícia ainda aguarda laudos complementares.
Últimas Notícias
Mulher é morta com 6 tiros na cabeça
Servidor pública é presa por sumiço de 220 armas
Criminosos invadem festa de aniversário e matam duas pessoas


