Ramal do Brasileirinho

Moradores do Ramal do Brasileirinho encontraram um corpo crivado por disparos de arma de fogo em uma área de mata da região, na manhã deste domingo (13). O local é um conhecido ponto de “desova” de cadáveres na zona Leste de Manaus.

Ainda não identificado, o homem foi localizado pelos populares, que chegaram a pensar que fosse alguém desmaiado após sofrer um mal súbito. Ao perceberem as perfurações causadas pelo projeteis, e a poça de sangue no entorno do corpo, os moradores acionaram a Polícia Militar para comunicar o encontro do cadáver.

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A ocorrência foi atendida por policiais militares da 30ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), sediada no bairro João Paulo, que realizaram o isolamento da cena do crime, que foi periciada, posteriormente, por técnicos do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC-AM).

A análise preliminar apontou que pelo menos 15 disparos de arma de fogo foram realizados contra o homem. O calibre da munição não foi confirmado à imprensa.

O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para proceder com a remoção do corpo da área de mata até a sede do IML, onde passará pelos exames necroscópicos e aguarda identificação. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

“Morreu porque matou gente inocente“. Esses foram os dizeres do criminoso para justificar um homicídio. O corpo da vítima foi encontrado na manhã desta quinta-feira (11) e estava com esse recado.

O cadáver estava no Km 5 do Ramal do Brasileirinho, no bairro Jorge Teixeira.

Segundo a polícia, a suspeita é que a vítima foi morta em outro lugar, os criminosos apenas jogaram o corpo no local. O indício é porque nenhum morador reconheceu a vítima.

O desconhecido estava enrolado em sacos de fibra com os pés e mãos amarrados.

O recado deixado pelos criminosos no corpo aponta que o homem foi morto por que era assassino. O bilhete escrito em um pedaço de papelão dizia: “Morreu porque matou gente inocente”.

Peritos e agentes da Polícia Civil estiveram na cena do crime e colheram pistas que podem ajudem a identificar os autores do crime. O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).