A Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas (OAB-AM) pediu empenho da Secretaria de Segurança Pública do Estado para chegar aos assassinos do advogado Fernando Ferreira da Rocha, de 55 anos, fuzilado na noite dessa terça-feira, dia 18, em Boca do Acre, no interior do Amazonas.
A vítima estava deitado em uma rede atada na varanda da casa dele, no bairro Platô do Piquiá, quando dois homens em uma motocicleta vermelha encostaram e um deles começou a atirar. Segundo a polícia local foram mais de dez tiros.
O local onde o advogado descansava e cercado apenas por uma grade que dá acesso direto para a rua. Na casa da vítima também funcionava o escritório jurídico de Fernando Rocha.
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A única testemunha do crime foi a esposa dele, uma mulher de 28 anos que após ouvir os tiros correu para onde ele estava deitado. Segundo a polícia, ela ainda viu os atiradores, mas como eles apontaram uma arma para ela, a testemunha se escondeu na parte interna da casa.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o corpo do advogado foi levado em uma picape para o Instituto Médico Legal de Rio Branco, capital do Acre, cidade mais próxima com esse tipo de serviço.
Em Boca do Acre quem toma conta da delegacia é um investigador de Polícia Civil, motivo pelo qual a OAB-AM pediu que a SSP destaque uma equipe para investigar a morte do advogado. A única suspeita, até o momento, é que o crime teria ligação com os conflitos agrários no Projeto de Assentamento Rural Monte, que fica na área do município.
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