Estelionato

Junior José Rivas Mollega, de 33 anos, que trabalha como motorista de aplicativo, foi preso nessa quarta-feira (10), por suspeita de tentar extorquir uma passageira de 39 anos. Ele teria ameaçado divulgar fotos íntimas da vítima.

O delegado Jander Mafra, que é o titular da 10ª Distrito Integrado de Polícia (DIP), afirmou que no dia 30 de abril a vítima esqueceu o celular no carro após solicitar uma corrida pelo aplicativo.

Durante a prisão, realizada na avenida Torquato Tapajós, o suspeito foi encontrado com o cartão de memória contendo todas as fotos da vítima e alegou ter vendido o celular para terceiros.

Além de ser autuado por extorsão, Junior responderá pelos crimes de apropriação de coisa achada e estelionato.

Durante o último fim de semana, Antônio Aguinaldo Vieira Araújo, 50, e Gilvan Alves Lima, 36, foram presos no bairro Vila da Prata, zona Oeste de Manaus. A prisão foi efetuada em cumprimento a mandado de prisão preventiva pela prática de diversos golpes em filas de caixas eletrônicos na cidade.

A dupla, juntamente com Heider Figueiredo de Araújo, 58, que está sendo procurado, agia em caixas eletrônicos localizados em supermercados. Até o momento, cinco vítimas foram identificadas, entre elas três idosas. Uma delas teve prejuízo de R$ 17 mil.

Conforme o delegado Edgar Moura, titular do 23° DIP, Antônio e Aguinaldo são naturais do estado do Ceará, e Heider é amazonense. As investigações iniciaram no início deste ano, e apontaram o modus operandi dos infratores.

Os criminosos agem observando as vítimas realizando serviços em caixas eletrônicos, geralmente localizados em supermercados. A autoridade policial informou que, no momento em que a vítima sai, um dos infratores a aborda, já em posse de um documento, possivelmente falsificado, escrito “faça seu recadastramento”. Em seguida, o golpista orienta a vítima a realizar o procedimento naquele terminal eletrônico, alegando que, caso não faça, corre o risco de ter a conta bancária bloqueada.

“Nesse momento, a vítima volta e o segundo estelionatário já está com o crachá do banco oferecendo ajuda com o serviço. A partir disso, ele memoriza a senha e, após ela fazer o suposto recadastramento, ele retira o cartão e, sorrateiramente, fica com o cartão da vítima e devolve outro falso”, explica Moura.

A partir disso, o terceiro envolvido já ficava esperando a dupla em um carro Volkswagen, modelo Gol, de cor vermelha, após a fuga, eles começam a realizar saques nos cartões das vítimas e fazer diversas compras.

A equipe de investigação obteve acesso às câmeras de segurança do circuito interno e externo dos estabelecimentos e foi possível identificar os estelionatários. Com base nisso, foi solicitada à Justiça pela prisão preventiva deles, e as ordens judiciais foram decretadas pelo Poder Judiciário.

“Nos deslocamos em busca deles e conseguimos localizar e prender Antônio e Gilvan no bairro Vila da Prata, bem como apreender o veículo que eles utilizavam para dar apoio à prática criminosa”, informou.

Ambos responderão por estelionato majorado e associação criminosa, e foram encaminhados à audiência de custódia e ficarão à disposição do Poder Judiciário.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 29º Distrito Integrado de Polícia (DIP), divulga a imagem de um indivíduo, ainda não identificado, suspeito de se apresentar como auditor da Receita Federal do Brasil (RFB), em uma empresa do bairro Mauazinho, zona leste de Manaus. O crime ocorreu no dia 1° de março deste ano.

De acordo com o delegado Márcio André, titular da unidade policial, por volta de 12h00 daquela data, o indivíduo se dirigiu à empresa e, lá estando, se apresentou como auditor da Receita Federal, deixando, na ocasião, um termo de diligência fiscal/solicitação de documentos com a promessa de retornar em data futura para a realização de auditoria contábil, o que não se verificou.

Qualquer informação a respeito da identificação desse indivíduo pode ser repassada por meio dos números (92) 3667-7629 e 99442-2336, disque-denúncia do 29º DIP, ou, ainda, por meio do 181, da Secretaria-Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai). “A identidade do informante será preservada”, informou o delegado.