Na segunda-feira, dia 10, um vídeo ganhou o noticiário e as redes sociais, mostrando o que seria o desentendimento de um tenente do exército com um policial militar, em plena avenida Constantino Nery, na zona centro-oeste. Hoje, o homem que se identificou como militar das Forças Armadas foi desmascarado. Ele é dono de uma empresa de terraplanagem e filho de um militar aposentado.
O caso ganhou bastante repercussão com o vídeo divulgado nas redes sociais e por programas de televisão local. Hoje, foi na própria rede social, que o gerente comercial Miguel Lúcio Castro de Souza teve sua identidade revelada.
Segundo conhecidos de Miguel Lúcio, o pai dele é que foi tenente do exército. O Próprio Comando Militar da Amazônia (CMA) emitiu nota informando que nenhuma das três pessoas que aparecem no vídeo pertencem “as fileiras do Exército Brasileiro”.
Um amigo de infância de Miguel Lúcio falou mais sobre ele no áudio abaixo.
Tentamos entrar em contato com Miguel Lúcio pelos números 99*97-161* e 9813*-*116, mas a chamada ou não completa ou a ligação não é atendida.
O vídeo
Ontem, várias pessoas receberam um vídeo de pouco mais de um minuto que mostra o final de uma perseguição em plena avenida Constantino Nery. A confusão aconteceu na manhã do sábado, dia 8.
Nas imagens, um homem em uma picape fecha um outro carro em frente a Arena da Amazônia. Os dois veículos param e o motorista da picape desce acompanhando de uma outra pessoa filmando em um celular.
As imagens mostram o motorista, um senhor de cabeça branca, partindo para cima do motorista do outro carro, que permanece sentado e com uma pistola em punho. Nesse momento o senhor de cabeça branca esbraveja perguntando ao outro motorista porque ele apontou a arma minutos antes.
Acuado com a situação, o motorista com a pistola tem a porta de seu carro aberta e o senhor de cabeça branca começa a gritar “Tu sabe quem eu sou? Tu sabe quem eu sou?” e já foi abrindo a porta, puxando a camisa do motorista armado e exigindo que ele se identificasse.
O motorista que estava armado deixa a pistola no console, exibe a identidade e fala para a pessoa que filma que ele era policial militar. Nesse momento o homem de cabeça branca se identifica como tenente do exército, joga o RG do PM no colo dele e vai embora.
Até esse momento, todos imaginam que realmente a confusão envolvia dois militares. O PM motorista do carro menor e um tenente do Exército, que estava na picape. Mas, hoje, a farsa de Miguel Lúcio veio a tona.
Resta saber o que vai acontecer a partir de agora pois Lúcio, além de mentir sobre sua identidade, que pode ser considerado crime de falsidade ideológica, também afrontou um policial armado e o humilhou publicamente.
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