A Justiça decidiu manter presos os acusados de liderar o massacre no Compaj, que deixou 60 mortos em 2017. A decisão foi tomada no domingo (19) e atinge Janes Nascimento Cruz, o “Caroço”, Adailton Farias da Silva e Almir Nobre Teles.
Os três são apontados como líderes de facções criminosas envolvidas na chacina. Eles estavam soltos desde sexta-feira (16), após decisão judicial durante o plantão da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Justiça reverte liberdade dos acusados
A nova decisão foi da desembargadora Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques. Ela atendeu a um pedido do Ministério Público do Amazonas (MPAM), que entrou com recurso para revogar a liberdade provisória.
Segundo a promotora Laís Rejane de Carvalho Freitas, a soltura colocava em risco a ordem pública. Ela destacou o histórico dos acusados e a repercussão nacional do caso.
Massacre do Compaj chocou o país
O massacre aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), em Manaus. Foi um dos episódios mais violentos do sistema prisional brasileiro.
As mortes ocorreram durante brigas entre facções rivais. Após o massacre, 17 presos, incluindo os três acusados, foram transferidos para presídios federais.
Prisão preventiva foi restabelecida
Na nova decisão, a Justiça reafirmou a necessidade da prisão preventiva. A desembargadora destacou o risco de novos crimes e a importância de manter a ordem pública.
Os mandados de prisão já foram expedidos e os acusados devem continuar sob custódia.
Entenda os principais pontos do caso
- Quem são os acusados: Janes Cruz (“Caroço”), Adailton Silva e Almir Teles.
- O que fizeram: Lideraram massacre com 60 mortos em 2017.
- Onde: Compaj e UPP, em Manaus.
- Decisão anterior: Liberdade provisória concedida no dia 16.
- Nova decisão: Prisão preventiva restabelecida no dia 19.
O caso continua sendo investigado e acompanhado por autoridades estaduais e federais. A população segue atenta aos desdobramentos de um dos crimes mais marcantes do sistema prisional do país.